Olokun e suas 7 filhas

Eram 7 irmãs,todas paridas por Iyá Olokum, as quais recebiam o nome de:

-Iyá Massé; 

-Iyá Xabò;

-Iyá Salugá;

-Iyá Lossá;…

-Iyá Olojá;

-Iyá Kamaro;

-Iyá Mamá

Todas ligadas a suas genes e nascimento, a grande mãe dos oceanos Iyá Olokum. Certa vez, Sangó se vê furioso com Iyá Xabó, sua tia, irmã de Iyá Massé, pois a mesma havia mandado Iyá Olojá a tomar as chaves da casa, e expulsá-lo da casa em que viviam. Motivada por Iyá Massé que não aceitava que seu filho vivesse maritalmente com a própria tia Olojá, um dia chegando de uma batalha, Sangó solicita a Olojá que desfisesse suas bagagens,espertamente Olojá enrola em seus laços os edun aráś de Sangó juntamente com seus xeres, quando Sangó ordena que ponha a mesa para refeição,ela responde altivamente que nada mais faria em pol de servi-lo e que daquele momento em diante ele procurasse outra esposa para servi-lo e também uma nova moradia,pois daquele momento em diante ela assumia a liderança da casa que era de ambos porem administrada por Sangó. Numa tentativa de reação violenta de Sangó, Olojá saca de seus laços os 3 edun arás e lança sobre o rei causando-lhe espanto e medo, Sangó então não via outra saída ao não ser seguir seu caminho. Porém com sua personalidade machista e orgulho ferido ele consulta Agboniregum que de imediato relata a intromissão de sua mãe Iyá Massé na questão vivida Sangó então promete vingança contra o reino de Olokum, sua avó, e lançou por 7 dias edun ara contra todas elas, causando desta forma a segregação das Iyás acima citadas.

Foi quando então cada uma delas dispersas pela força e poder dos coriscos passaram a assumir um reino, ficando Olokum com as profundezas dos oceanos logineos confinada a um habitat turvo e escuro fora das vistas do ser humano.

iyá Massé envergonhada recolhe todos os edun arás e arruma em sua casa dentro da água sempre para resfriar a ira e vingança do filho revoltado. Logo habitando Iyá Massé nas caixas e receptáculos encontrados no fundo do mar.

iyá Xabó condenada a viver no etério e na utopia sugando sempre os sonhos dos seres para tentar retomar seu poder de ação sem sucesso.

iyá Salugá sobre a superfície das ondas simbolizada pela espuma brilhante que cega os que tentam atentar o reino de Iyá Olokum.

iyá Olossá assume as águas paradas, pântanos e lagoas inespressivas e sem grandes objetivos, a comedora de crocodilos.

iyá Olojá confinada entreos inúmeros laços funfuns que os envolve.

iyá Kamarô vivendo nos recifes amargantes e ressentida.

Iyá Mamá morando no Igbo com Osaniyn.

Neste sentido,cada Iyá assumiu um reino, e nem todas moram no mar.

Asé!

Deixe um comentário